Século XVI - O professor Gustavo Barroso me contou:
“O principal móvel do indígena brasileiro era a rede que o colonizador branco adotou como leito e como meio de transporte carregada num pau às costas dos homens”.
Como vemos foram resolvidos, no passado, num só elemento, dois problemas fundamentais da vida do homem. Entretanto é humano criar situações complicadas e, a partir daí, dia a dia, diversas coisas do “velho mundo” e adotadas no Brasil.
Ainda no século XVI foi dado início à vinda dos móveis de Portugal que a seguir passaram a ser confeccionados aqui pelos nossos mestiços. Arcas ou caixas lisas, cadeiras retilíneas com assentos em couro e mesas robustas.
FILIPINOS
As características principais dos móveis Filipinos, como sabemos, são torcidos, os frisos feitos de nervuras, torneados, gordas rodelas conhecidas por “bolachas” e uns detalhes torneados e compridos chamados de “bilros”. Estes últimos foram usados principalmente nas camas que eram elaboradíssimas.
De um modo geral foi o Filipino um estilo pesado, com excesso de adorno mas, pela suntuosidade que ofereceu ,muito agradou a certa elite que o mandou copiar em abundância
HOLANDÊS
A maioria dos historiadores não aceita a possibilidade de uma influência holandesa no mobiliário do Brasil. Há também, quem afirme ter feito o holandês um circulo fechado e que ao se retirar levou tudo o que trouxe e fora feito por aqui. Acontece porém que conhecemos como “holandesas” as mesas que hoje dominam todas as decorações, na profusão de cópias que gerou. Os portugueses as chamam de espanholas. A Itália as tem idênticas, mas para nós , são holandesas. Há também, outras peças, como arcas, armários , e bancos que receberam esse batismo.
D.JOÃO V [1ª Fase]
O século XVIII nos deu uma transformação radical em todo mobiliário. Foram abandonadas as linhas retas e pesadas do Filipino para receber o que a França e a Inglaterra apresentaram em curvas, volutas e conchas elaboradas.
D. João V [2º e também fase Final ]
Na fase inicial começou singela e discreta, já na segunda fase se apresenta rica em adornos barrocos. As conchas foram dando lugar às flores que fizeram do D. José um estilo leve e cheio de sutilezas .
PERÍODO IMPERIAL
D. Maria I
“O principal móvel do indígena brasileiro era a rede que o colonizador branco adotou como leito e como meio de transporte carregada num pau às costas dos homens”.
Como vemos foram resolvidos, no passado, num só elemento, dois problemas fundamentais da vida do homem. Entretanto é humano criar situações complicadas e, a partir daí, dia a dia, diversas coisas do “velho mundo” e adotadas no Brasil.
Ainda no século XVI foi dado início à vinda dos móveis de Portugal que a seguir passaram a ser confeccionados aqui pelos nossos mestiços. Arcas ou caixas lisas, cadeiras retilíneas com assentos em couro e mesas robustas.
FILIPINOS
As características principais dos móveis Filipinos, como sabemos, são torcidos, os frisos feitos de nervuras, torneados, gordas rodelas conhecidas por “bolachas” e uns detalhes torneados e compridos chamados de “bilros”. Estes últimos foram usados principalmente nas camas que eram elaboradíssimas.
De um modo geral foi o Filipino um estilo pesado, com excesso de adorno mas, pela suntuosidade que ofereceu ,muito agradou a certa elite que o mandou copiar em abundância
HOLANDÊS
A maioria dos historiadores não aceita a possibilidade de uma influência holandesa no mobiliário do Brasil. Há também, quem afirme ter feito o holandês um circulo fechado e que ao se retirar levou tudo o que trouxe e fora feito por aqui. Acontece porém que conhecemos como “holandesas” as mesas que hoje dominam todas as decorações, na profusão de cópias que gerou. Os portugueses as chamam de espanholas. A Itália as tem idênticas, mas para nós , são holandesas. Há também, outras peças, como arcas, armários , e bancos que receberam esse batismo.
D.JOÃO V [1ª Fase]
O século XVIII nos deu uma transformação radical em todo mobiliário. Foram abandonadas as linhas retas e pesadas do Filipino para receber o que a França e a Inglaterra apresentaram em curvas, volutas e conchas elaboradas.
D. João V [2º e também fase Final ]
Na fase inicial começou singela e discreta, já na segunda fase se apresenta rica em adornos barrocos. As conchas foram dando lugar às flores que fizeram do D. José um estilo leve e cheio de sutilezas .
PERÍODO IMPERIAL
D. Maria I
A primeira fase desse estilo conservou as florinhas que se enlaçaram em ramos e grinaldas e se transformaram em margaridas. A influência inglesa do “sheraton” veio, depois, deixá-lo liso despretensioso, quieto,.
D. JOÃO VI
Substituindo os bronzes do “Império” francês, por talhas de madeira, em leques e nervuras, criamos nosso estilo D. JOÃO VI. É esta, exatamente, a fase do “império” que recebeu o maior números de apelidos: colonial brasileiro, Maria I brasileira e D. João VI. Esta última denominação, porém, é aconselhada por Gustavo Barroso que, como lemos antes ,apresentou justas razões para que assim seja chamada . Mesmo porque “D Maria” já é nome de um estilo anterior e, “Colonial”, de um período todo.
LUIS FILIPE
Lúcio Costa atribui a “certa tendência para a volta à linha barroca”, a passagem das linhas retas inglesas, de influência” sheraton” para as curvas francesas dos consolos e demais” móveis Luís Filipe. São linhas sinuosas cheias de harmonia e leveza que caracterizam nossas poltronas e cadeiras que conhecemos por medalhão”
BERANGER
Ainda aqui discorda muitos historiadores, quanto à denominação Beranger a fase do nosso mobiliário influenciada por Luís Filipe. Não encontra razão para que um fabricante de móveis dê seu nome à variante que mantém as raízes de um estilo. Entretanto quase todo mundo conhece sob esta designação os sofás fartamente decorados em talha de madeira, muitas vezes repletos de nossos frutos regionais , os consolos de mármore e outras peças em talha. Beranger, pai francês e filho pernambucano formado em Paris, criaram um estilo próprio, diferente. Afinal as raízes são sempre emprestadas mesmo...
PÉ-DE-CACHIMBO
Ninguém tem na idéia que o “pé de cachimbo”, seja um estilo de verdade, mas serve bem para distinguir as cadeiras singelas do fim do império..são tão distintas entre si as cadeiras conhecidas como do 2º período do mobiliário brasileiro, que será difícil localizar exatamente a que desejamos se não pudermos designá-las cada uma, por um apelido brejeiro a parecer cachimbo,
como o quis quem o inventou.
Aqui temos em rápida revisão, as noções básicas para “começar” a dar nome aos estilos mais divulgados dos móveis que foram usados no passado.
D. JOÃO VI
Substituindo os bronzes do “Império” francês, por talhas de madeira, em leques e nervuras, criamos nosso estilo D. JOÃO VI. É esta, exatamente, a fase do “império” que recebeu o maior números de apelidos: colonial brasileiro, Maria I brasileira e D. João VI. Esta última denominação, porém, é aconselhada por Gustavo Barroso que, como lemos antes ,apresentou justas razões para que assim seja chamada . Mesmo porque “D Maria” já é nome de um estilo anterior e, “Colonial”, de um período todo.
LUIS FILIPE
Lúcio Costa atribui a “certa tendência para a volta à linha barroca”, a passagem das linhas retas inglesas, de influência” sheraton” para as curvas francesas dos consolos e demais” móveis Luís Filipe. São linhas sinuosas cheias de harmonia e leveza que caracterizam nossas poltronas e cadeiras que conhecemos por medalhão”
BERANGER
Ainda aqui discorda muitos historiadores, quanto à denominação Beranger a fase do nosso mobiliário influenciada por Luís Filipe. Não encontra razão para que um fabricante de móveis dê seu nome à variante que mantém as raízes de um estilo. Entretanto quase todo mundo conhece sob esta designação os sofás fartamente decorados em talha de madeira, muitas vezes repletos de nossos frutos regionais , os consolos de mármore e outras peças em talha. Beranger, pai francês e filho pernambucano formado em Paris, criaram um estilo próprio, diferente. Afinal as raízes são sempre emprestadas mesmo...
PÉ-DE-CACHIMBO
Ninguém tem na idéia que o “pé de cachimbo”, seja um estilo de verdade, mas serve bem para distinguir as cadeiras singelas do fim do império..são tão distintas entre si as cadeiras conhecidas como do 2º período do mobiliário brasileiro, que será difícil localizar exatamente a que desejamos se não pudermos designá-las cada uma, por um apelido brejeiro a parecer cachimbo,
como o quis quem o inventou.
Aqui temos em rápida revisão, as noções básicas para “começar” a dar nome aos estilos mais divulgados dos móveis que foram usados no passado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário